O Trecho Norte corresponde a área de drenagem dos rios que deságuam ao
norte da Bacia Amazônica, incluindo a bacia do rio Oiapoque. A drenagem da
bacia é representada por rios principais caudalosos e perenes, que permanecem
durante o ano com razoável vazão, se comparados aos da região semi-árida
nordestina. O segundo trecho - Nordeste, corresponde a área de drenagem dos
rios que deságuam no Atlântico, entre a foz do rio Tocantins e a do rio São
Francisco.
As sub-bacias dos rios Mearim e Itapecuru são
as maiores, com áreas de 101.061 quilômetros quadrados e 54.908 quilômetros
quadrados, respectivamente, é onde se concentra a maior demanda por m³/s de
água.
A principal necessidade da água na bacia é para consumo humano, correspondendo
a 64% do total. Em seguida, vêm a demanda animal, com 15% do uso total e a
demanda para irrigação, com 17%.
A Bacia do Atlântico - Trecho Norte/Nordeste banha extensas áreas dos
Estados do Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, e parte do
Estado da Paraíba, Pernambuco, Pará e Alagoas. A mesma está compreendida entre
as latitudes 4º13’N a 10º80’S e longitudes 34º 83’a 53º 33’W. Inclui-se nesta
região o ponto mais oriental do País, Ponta do Seixas na Paraíba. A Bacia do
Atlântico - Trecho Norte/Nordeste, possui uma vazão média anual de 6.800 m3/s e
uma área de drenagem de 996.000 Km² composta por dois trecho: Norte e Nordeste.
O Trecho Norte corresponde a área de drenagem dos rios que deságuam ao norte da
Bacia Amazônica, incluindo a bacia do rio Oiapoque. A drenagem da bacia é
representada por rios principais caudalosos e perenes, que permanecem durante o
ano com razoável vazão, se comparados aos da região semi-árida nordestina. O
segundo trecho - Nordeste, corresponde a área de drenagem dos rios que deságuam
no Atlântico, entre a foz do rio Tocantins e a do rio São Francisco.
Os mais importantes ecossistemas da região são a floresta equatorial,
restingas, mata de transição, floresta estacional decidual (mata caducifólia).
Os impactos ambientais mais significativos em função da ocupação humana são
observados, atualmente, na zona de transição ocidental da floresta tropical.
Dados apontam para uma taxa média de desmatamento bruto, em 1998, de 1.012 km².
Em grande parte da bacia costeira do nordeste ocidental, são utilizadas
práticas agrícolas inadequadas, acarretando processos erosivos, salinização e,
em alguns casos, formação de áreas desertificadas .
A região não enfrenta grandes problemas em relação à qualidade das águas
dos rios. Isso se deve, principalmente, às localidades urbanas de pequeno e
médio portes e ao parque industrial de pouca expressão. Porém, na região
metropolitana de São Luis e em alguns núcleos urbanos ribeirinhos, a
contaminação das águas pelo lançamento de esgotos sem tratamento causa perdas e
restringe outros usos. Estima-se que a carga orgânica doméstica remanescente na
bacia hidrográfica seja de 149 toneladas de DBO5/dia (Demanda Bioquímica de
Oxigênio), cerca de 2,3% do total do País.
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